Os materiais poliméricos normalmente são ótimos isolantes elétricos. Há, no entanto, uma classe especial de polímeros que são condutores elétricos, tendo hoje diversas aplicações tecnológicas. O foco deste trabalho será, portanto, discutir o uso da polianilina (PAni), um tipo de polímero condutor, na síntese de revestimentos anticorrosivos e antifouling. Além de uma breve descrição histórica dos polímeros condutores e de algumas curiosidades, os tópicos que serão abordados no vídeo documentário serão os seguintes: Síntese do polímero condutor Preparação dos revestimentos Preparação dos corpos de prova e aplicação das tintas Ensaio de aderência Medidas eletroquímicas Desempenho antifouling Síntese da polianilina: No vídeo, esse tópico será abordado de forma que fique clara a síntese da PAni-ES (forma sal de esmeraldina da PAni, dopada com HCl). A explicação envolverá o processo de produção do polímero condutor, a reação química de síntese e os dados técnicos dos equipamentos utilizados. Fotos do processo e do ambiente de trabalho serão expostas junto ao vídeo. Preparação dos revestimentos: Esta etapa do trabalho que consistirá na preparação da tinta será mostrada no vídeo, juntamente com os equipamentos envolvidos. Ou seja, será mostrada a PAni sendo misturada à resina com aditivos de forma a se obter um produto com as características de uma tinta industrial. Preparação dos corpos de prova e aplicação das tintas: Serão descritas as etapas de preparação das placas metálicas para posterior aplicação da tinta, ou seja, o vídeo apresentará uma explicação química do desengraxe, decapagem e fosfatização das peças metálicas. Serão levadas amostras para exposição com os corpos de prova antes e depois de sua preparação, assim como placas pintadas com os revestimentos. Ensaio de aderência: Este ensaio visa à verificação da aderência dos filmes de tinta em contato com a placa metálica. A norma deste ensaio será esclarecida no vídeo e serão levadas amostras do ensaio de aderência para a exposição. Medições eletroquímicas: Esta etapa consiste em avaliar o poder de proteção contra a corrosão dos revestimentos obtidos a partir das tintas processadas no laboratório. Para isso, utilizou-se a técnica de impedância eletroquímica que permite quantificar a resistência do eletrólito frente ao revestimento anticorrosivo. Gráficos de Nyquist foram obtidos para descrever o grau de corrosão da tinta em uma solução agressiva de NaCl e, portanto, fotos que descrevem tais gráficos serão expostas junto a um modelo de célula eletroquímica montada para as nossas análises. Análise do comportamento antifouling das tintas: As placas preparadas foram fixadas em estrutura de plástico e imersas nas águas do lago Guaíba no SAVA Clube/Porto Alegre para avaliar a incrustação de organismos de água doce. Placas pintadas também foram imersas no rio Tramandaí para teste em ambiente marinho, nas instalações da TRANSPETRO – Petrobrás Transporte S.A.na praia de Imbé.
Duração | 10:50 |
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Website | http://hdl.handle.net/10183/111755 |
Ano de produção | 2011 |