Atualmente, existem padrões de metadados para objetos de aprendizagem. O padrão OBAA, inserido na realidade brasileira, provê metadados que possibilitam o acesso de pessoas com necessidades especiais, bem como permite a interoperabilidade entre a Web, dispositivos móveis e a TV digital. Além disso, está previsto seu uso no contexto da Web Semântica, provendo técnicas que simplifiquem a interpretação realizada pela máquina. Dessa forma, os principais objetivos do trabalho podem ser descritos em duas etapas: a adaptação de um repositório DSPace ao padrão OBAA, que possa ser utilizado por diversas instituições de ensino, e a adequação dos atuais repositórios de objetos de aprendizagem às necessidades da Web Semântica. Com o objetivo de lidar com o domínio educacional, o padrão OBAA faz o reuso de dois padrões já reconhecidos internacionalmente, o IEE-LOM e o IMS AccessForAll. Essa escolha impactou na substituição do Dublin Core, que possui um conjunto de metadados restritos e que já vem configurado na ferramenta utilizada para o gerenciamento do repositório, o DSpace. Assim, após a configuração dos arquivos para a especificação do padrão OBAA, a correta descrição dos metadados foi uma preocupação à parte, afim de garantir o armazenamento dos Objetos de Aprendizagem conforme as características do padrão. Inicialmente, fazer uma cópia do repositório oficial é o procedimento padrão para a correta elaboração do novo repositório, a primeira etapa do trabalho. Uma das opções oferecidas pelo DSpace para realizar esta tarefa é o harvester, compatível com o protocolo OAI-PMH, sendo essencial coletar todos os objetos já presentes no repositório oficial e copiá- los para o repositório novo. Uma vez copiados todos os objetos, a solução que simplifica a manipulação do repositório e de seu conteúdo, dando o primeiro passo para a adequação do presente repositório a alguns princípios da Web Semântica, é a instalação de uma API REST compatível com o DSpace. Existem diversas opções de implementação disponíveis, porém, a mais confiável e mais consistente é a oficial, que já é compatível com o DSpace 3.0. A versão da API que mais condiz com os parâmetros do repositório em desenvolvimento, no entanto, é a 1.8, pois evita problemas de migração entre versões. Essa atualização para um novo repositório, baseado no antigo, que está operante, visa sua disponibilização no servidor oficial do padrão OBAA. Futuramente, está prevista a simplificação do processo de submissão de objetos de aprendizagem para o repositório por meio do uso de ontologias que, apoiadas a Perfis de Aplicação, auxiliem no processo de descrição dos mesmos, partindo para uma solução de armazenamento em triplas.
Duração | 04:12 |
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País | |
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Website | http://hdl.handle.net/10183/106156 |
Ano de produção | 2013 |