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Ação assistiva como instrumento laboral, educativo e reformador social

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL TEIAS – Tecnologia em Educação para Inclusão e Aprendizagem em Sociedade Projeto SolAssist – Biblioteca Virtual de Soluções Assistivas Ação assistiva como instrumento laboral, educativo e reformador social Soluções Assistivas. Gestão da Diversidade. Pessoa Com Deficiência. Aluno/Autor: Matheus Rodriguez Bento Corrêa De Noronha – 159246/UFRGS Orientador: Prof. Dr. Geraldo Ribas Machado – 6159/UFRGS Internacionalmente o conceito de igualdade vem sendo construído e aprimorado, especialmente a dimensão da inserção social dos grupos identificados como “minorias” é apresentada como foco dos esforços; muito no ambiente laboral. Em 1983 a OIT – Organização Internacional do Trabalho aprova a convenção 159, sobre Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes. O Brasil alinha-se a este pensamento e, efetivamente, passa a empregar políticas públicas como a “Lei de Cotas” em 1991. A problemática que se apresenta é a efetiva possibilidade da participação da PCD – Pessoa Com Deficiência, em face a notada inversão de processos adotada pelo Brasil: promulgação legal antes/ e/ou sem o suporte estrutural para o relativo cumprimento pela sociedade. Gera-se, assim, um desafio à função do administrador quanto a gestão da diversidade e a aplicação das chamadas “Boas Práticas”; também para as Ciências Sociais Aplicadas, de maneira ampla, estas questões repercutem de maneira importante. Visando ser ação social efetiva na construção de condições mais ajustadas e fornecendo base para, além dos cumprimentos legais, oportunizar soluções assistivas efetivas o projeto SolAssist é, em si, uma plataforma no modelo “biblioteca virtual” contendo modelos de soluções replicáveis. Objetiva apresentar à sociedade, especialmente para as organizações constituídas, estudos de caso que indiquem o formato possível de inserir o indivíduo com determinada deficiência em um espaço de trabalho com as adequações devidas. Para tal, elege-se como metodologia a divisão do grupo em atividades setoriais. Um setor central coordena o programa e realiza os trâmites institucionais e burocráticos. Outra divide-se em equipes operacionais que visitam instituições, especialmente empresas e escolas, previamente selecionadas conforme disponibilidade e soluções exemplares. Estas equipes inspecionam in loco as soluções assistivas aplicadas, avaliam os resultados obtidos e catalogam o processo de aplicação. Posteriormente geram relatórios destas visitas técnicas e emitem ao grupo que repassa para outra divisão de trabalho, a área de tecnologia. Esta última estabelece a interface digital, constituindo a via de publicidade da pesquisa, e com isto a efetivação do objetivo social. A ação do autor encontra-se como parte de uma das equipes técnicas, portanto, no trabalho de campo diretamente, observando os casos e, disto, extraindo dados relevantes e adequá-los sob forma útil aos propósitos do projeto. As divisões são vitais para a eficácia final, relacionam-se com dependência, e para tal funcionam em sinergia. Em que pese o projeto necessite obter largo espectro de avaliações para abranger as principais áreas de interesse, e isto demandar longo tempo de trabalho, já existem resultados, como produções acadêmicas publicadas, incluindo dissertações e teses. Há, ainda, a formação e aperfeiçoamento de mestres e doutores, e parcerias internacionais.

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Duração 03:25
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Ano de produção 2015