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Sustentabilidade na Suinocultura: Construção de Indicadores e diagnóstico no Município de Porto Alegre-RS

Introdução: A suinocultura brasileira frente ao mercado mundial de carnes apresenta uma posição de crescimento favorável demonstrada pela crescente demanda dos mercados consumidores, que vem estimulando os investimentos e o próprio aumento em escala do rebanho, a produção e a produtividade nacional. Entretanto, devido ao alto potencial poluidor da atividade suinícola, conseqüências ambientais, cada vez mais explícitas estão atuando como um gargalo para o desenvolvimento e maximização do setor. Objetivo da pesquisa: Visando identificar o perfil das propriedades e suinocultores e classificá-los quanto ao grau de sustentabilidade das atividades desenvolvidas, propôs-se a construção de indicadores ambientais específicos que permitam uma clara visualização da realidade apresentada para que novas ações ou mesmo políticas públicas, possam ser implementadas, visando solucionar ou amenizar os impactos provocados por sua prática. Metodologia: O questionário foi aplicado em 5 propriedades terminadoras de suínos do município de Porto Alegre – RS As questões aplicadas abrangeram temas como: Licenciamento, tratamento de dejetos (medida/rebanho e condições), Destinação dejetos (área agrícola), bem estar animal, água e energia (fontes), limpeza de instalações, destinação embalagens e material de saúde, vetores e roedores, manejo de solo (PD, calagem, rotação culturas, etc), fiscalização ambiental (notificações e TACs). A partir das respostas obtidas com a aplicação do questionário determinou-se a valoração de 1 a 3 para cada questão, sendo o valor 3 para o total cumprimento do critério, o valor 2 para o cumprimento parcial e o 3 para o descumprimento. O somatório dos valores, de acordo com a metodologia proposta e adaptada, indicou em qual faixa de sustentabilidade a propriedade se encontrava. Pontuação Correspondente Faixa de Sustentabilidade 1 – 10 Insustentável 11 – 20 Em busca de sustentabilidade 21 - 30 Sustentável Conclusão: Concluímos que os indicadores criados não refletem a realidade, pois se fôssemos classificar as propriedades visitadas de acordo com o perfil de sustentabilidade que elas realmente possuem, seriam classificadas como insustentáveis, e não em busca de sustentabilidade como indicado e portanto, os indicadores devem ser revistos.

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Duração 03:13
País
Idioma
Website http://hdl.handle.net/10183/106133
Ano de produção 2013