Partindo de uma pesquisa de natureza etnográfica junto a atores que se dedicam à prática do grafite, na cidade de Porto Alegre/RS, proponho uma reflexão que tem como propósito de investigação os princípios e técnicas transmitidos pela cultura graffiti nessa metrópole. Embora em muitos contextos políticos ainda considerada uma atividade marginal e subversiva, hoje esta manifestação encontra amparo, além da comunidade de arte urbana, também em instituições artísticas tradicionais, como museus e galerias, mobilizando atores sociais diversos, como os sujeitos grafiteiros, curadores de arte e incentivadores de políticas públicas voltadas às artes urbanas. Dessa forma, procuro desvendar, através do contato com interlocutores da arte urbana de Porto Alegre, em especial grafiteiros, elencando suas trajetórias e narrativas biográficas, como os produtos dessa prática estão sendo transformados, pouco a pouco, em bens simbólicos de valor estético e econômico, ganhado inclusive reconhecimento.
Duração | 58:14 |
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Website | http://hdl.handle.net/10183/189127 |
Ano de produção | 2018 |