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Metodologia de prospecção de novas drogas antifúngicas

O uso irracional e repetido dos fármacos presentes no mercado para o tratamento de infecções fúngicas leva à progressiva ineficiência desses. Portanto, há uma necessidade de buscar novas substâncias antifúngicas de várias fontes, incluindo substâncias sintéticas e naturais. Para verificar se estas substâncias são capazes de inibir o crescimento de fungos, são realizados diferentes testes e, dentre eles, encontra-se o teste de susceptibilidade. Neste ensaio determina-se qual a menor concentração da substância capaz de produzir inibição total visível sobre o crescimento do fungo, também chamada de concentração inibitória mínima (CIM). São envolvidas várias etapas sendo a primeira delas a preparação do inóculo fúngico em solução salina, padronizado visualmente comparando-se a turbidez com o padrão de 0,5 McFarland. Esse inóculo passa por diluições em meio de cultura RPMI até chegar a uma concentração de 1 a 5x103 UFC/mL. Na segunda etapa, pipeta-se meio de cultura RPMI em todos os poços de uma microplaca de 96 poços e, em seguida, realiza-se de uma microdiluição seriada da substância teste. Procede-se, então, com a pipetagem do inóculo em todos os poços, exceto no controle negativo onde encontra-se somente meio de cultura. A microplaca é incubada por 48 horas a 35°C e a leitura do teste é realizada por método visual, verificando qual o poço com a menor concentração da substância em que houve a inibição total do crescimento do fungo. São muitos os relatos de casos de pacientes com infecções fúngicas de difícil tratamento. Portanto, existe uma necessidade de buscar novas substâncias com atividade antifúngica de várias fontes, sintéticas ou naturais, sendo o teste de susceptibilidade um grande contribuinte para a detecção dessa atividade.

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Duração 07:09
País
Idioma
Website http://hdl.handle.net/10183/106090
Ano de produção 2013