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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA ANESTÉSICO CONVERSÍVEL CIRCULAR PARA TO-AND-FRO (NÃO VALVULAR) PARA ANIMAIS DE GRANDE PORTE
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Este estudo foi realizado para avaliação de um sistema anestésico para uso à campo. Este projeto teve como objetivo avaliar os efeitos deste equipamento sobre as funções cardiovasculares e respiratórias de eqüinos submetidos à anestesia geral a campo. O aparelho de anestesia e o sistema são necessários para levar os gases anestésicos e o oxigênio até o paciente e remover o CO2 do mesmo. Eqüinos são predispostos a hipoventilação alveolar quando submetidos a anestesia geral e decúbito, levando a hipercapnia e hipoxemia. Sugere-se a administração de O2 e o uso de um sistema anestésico que mantenha a possibilidade de ventilação pulmonar e diminua os riscos de hipoventilação e consequente hipercapnia e hipoxemia. Este modelo possibilita o uso do equipamento em animais com faixa de variação de massa corporal de 50 a 600kg. Esse protótipo ainda possibilita aumentar a sua capacidade volumétrica interna trocando o canister do aparelho feito em polipropileno. Esta etapa foi executada juntamente com o orientador recalculando as dimensões deste canister sem alterar as bases de metal que o sustentam.
Desenvolvimento de um sistema para interface cérebro computador para a caracterização de eventos relacionados a imagens imaginárias como dispositivo de controle de um braço robótico
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O principal problema a ser abordado neste projeto é investigar a geração dos eventos relacionados ERD e ERS durante a realização de quatro movimento imaginários (sequência aleatória de setas indicando movimentos para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda), com duração variável, indicadas em um computador como estímulo visual. O sujeito deverá imaginar que os movimentos indicados pelas setas estão relacionados aos movimentos de sua mão direita (e replicar este movimento de forma imaginária). As principais hipóteses a serem investigadas são: (1) se os ritmos β e μ estão presentes durante as tarefas motoras imaginárias com duração variável? (2) se os modelos ERD e ERS estão presentes durante as tarefas motoras imaginárias com duração variável? (3) qual o desempenho (taxa de acerto e tempo de processamento) dos métodos fuzzy e neuro-fuzzy utilizados para relacionar os biosinais (EEG) aos movimentos desejados do braço robótico? Assim, a minha participação tem como foco auxiliar no desenvolvimento de uma rede neural fuzzy para o controle de movimentos do braço robótico validação, testes, ajustes e redefinições de valores para inputs, outputs e funções de pertinência. Além disso, repetição de testes, ajustes e minimização da margem de possíveis erros nos métodos empregados.
Desenvolvimento de um software de análise de sinais biológicos
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Na área da biomecânica, há a necessidade de softwares para a operacionalização do trabalho. O programa de computador desenvolvido com a bolsa de iniciação tecnológica do CNPq entra no estágio da análise de sinais biológicos gerados pelo corpo humano. Estes são coletados através de técnicas de pesquisa como dinamometria, cinemetria, eletromiografia, antropometria e termografia, que ajudam a descrever o movimento corporal. Esses sinais são formados a partir de informações que podem ser químicas, elétricas ou mecânicas do corpo humano, resultantes do seu funcionamento. É justamente na etapa de processamento e análise do sinal biológico coletado que este software é utilizado. Só após ela é que o profissional consegue valores significativos para a compreensão do movimento. Esse estágio, dependendo da necessidade de processamento dos dados e do programa utilizado, demanda conhecimentos específicos de áreas como matemática, análise de sinais, linguagens de programação e lógica computacional. Contudo, tais campos não integram o processo comum de formação de profissionais da área da saúde, o que lhes dificulta a tarefa. Assim, é preciso um programa mais simplificado, que não requeira tanto de uma área de conhecimento pouco afim aos usuários. Além disso, existe a necessidade de melhorar as ferramentas computacionais para aproveitar o melhor desempenho que os computadores recentes adquiriram e acelerar os processos. Na realidade do Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dois softwares com o propósito especificado são atualmente utilizados. Um deles é o MATLAB, da MathWorks, e o outro o Sistema de Aquisição de Dados (SAD32), desenvolvido na UFRGS. Contudo, ambos apresentam inconvenientes. O primeiro é um software proprietário, cujo uso não é livre nem o código fonte é aberto para estudos e que exige conhecimentos prévios de programação por parte do usuário, que monta as rotinas por conta própria. O segundo foi criado originalmente para rodar no sistema Microsoft Disk Operating System (MSDOS); seu uso em sistemas operacionais mais recentes é somente possível através de emuladores – como o DosBox –, o que o torna algo obsoleto. Em tal contexto, portanto, entende-se necessário o desenvolvimento de um software de análise de sinais biológicos, com uma interface amigável ao usuário da área da saúde, que seja projetado de acordo com as necessidades do LAPEX, e que possua compatibilidade com a plataforma Windows. A partir da linguagem IDL, foi criado um software com o objetivo de possibilitar a transformação dos sinais biológicos adquiridos durante a realização de movimentos em informações significativas para a compreensão destes. Este software possibilita a manipulação de diversos tipos de sinais biológicos, oriundos das técnicas de pesquisa em biomecânica. Ele se foca em dois eixos principais, a visualização e o processamento do sinal biológico. A visualização permite ao usuário verificar detalhes do sinal, identificando informações importantes que orientarão as decisões de processamento. Este, por sua vez, consiste na transformação do sinal biológico em séries temporais sobre as quais é possível realizar operações numéricas, tais como a Transformada Rápida de Fourier, o Método dos Quadrados Mínimos, funções estatísticas, filtros, interpolações, derivadas e integrações. Essas operações permitem, ao fim, a geração de um valor significativo para a compreensão do movimento humano.
Desenvolvimento de um software de análise de sinais biológicos
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O interesse pela análise física do movimento tem sido foco de diferentes áreas do conhecimento através dos tempos. Entre estas áreas, encontra-se a biomecânica, ciência que se caracteriza por realizar a mensuração, o modelamento, a explicação, a categorização e a catalogação dos movimentos das criaturas vivas, ou seja, de todos os sistemas biológicos (ADRIAN; COOPER, 1989). Tal ciência utiliza técnicas de pesquisa como dinamometria, cinemetria, eletromiografia, antropometria e termografia para descrever o movimento humano. Esse processo é realizado a partir da aquisição de sinais biológicos gerados pelo corpo. Os sinais biológicos, por sua vez, são constituídos a partir de informações que podem ser químicas, elétricas ou mecânicas docorpo humanoresultantes do seu funcionamento (PALANIAPPAN, 2010). Entretanto, o caminho percorrido da aquisição do sinal biológico até a obtenção de um valor significativo para utilização na avaliação do movimento humano engloba diversas etapas.Uma dessas etapas diz respeito ao processamento e análise do sinal biológico coletado, o qual, dependendo da necessidade deste processamento e do software utilizado, demanda conhecimentos específicos de áreas como matemática, análise de sinais, linguagens de programação e lógica computacional. Contudo, tais campos não integram o processo comum de formação de profissionais da área da saúde, o que lhes dificulta a tarefa. Além disso, não obstante os diversos avanços nesse campo de estudo, há ainda áreas cujo benefício advindo de uma interação com ambientes computacionais mais atualizados é inegável. Dentro dessas ferramentas computacionais, levanta-se também a questão de se melhorá-las, tanto para facilitar seu uso por parte da academia, quanto para aproveitar o melhor desempenho que os computadores recentes adquiriram. Na realidade do Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX)da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dois softwares com o propósito específico são atualmente utilizados. Um deles é o MATLAB, da MathWorks, e o outro o Sistema de Aquisição de Dados (SAD32), desenvolvido na UFRGS . Contudo, ambos apresentam inconvenientes. O primeiro é um software proprietário, cujo uso não é livre nem o código fonte é aberto para estudos, o que exige conhecimentos prévios de programação por parte do usuário. O segundo foi criado originalmente para rodar no sistema Microsoft Disk Operating System (MS-DOS); seu uso em sistemas operacionais mais recentes é somente possível através de emuladores – como o DosBox –, o que o torna algo obsoleto. Em tal contexto, portanto, entende-se necessário o desenvolvimento de um software de análise de sinais biológicos, com código fonte aberto, com uma interface amigável ao usuário da área da saúde, que seja projetado de acordo com as necessidades do LAPEX, e que possua compatibilidade com a plataforma Windows.
Desenvolvimento de um Software para Avaliação Postural
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Procedimentos que avaliem a postura dos indivíduos vêm sendo muito utilizados tanto nos âmbitos escolar e clínico quanto no local de prática de exercícios físicos, para a prescrição de exercícios e tratamento, servindo de referência para intervenções futuras. Tradicionalmente, a postura tem sido avaliada pelo procedimento denominado “Avaliação Postural”, o qual consiste em observação da postura do indivíduo, ao vivo ou por fotografia. Este método tende a ser um tanto subjetivo, pois depende muito da experiência, do tato e da visão dos avaliadores. Outra desvantagem é a ausência de números que possam quantificar o desvio e sua progressão, de modo que o resultado do procedimento de avaliação fornecido por esse método também é subjetivo. Neste sentido, o objetivo deste projeto é desenvolver um software que possa quantificar através da fotogrametria, os desvios posturais em uma perspectiva bidimensional para uma posterior classificação da postura, por parte do próprio programa, baseada em diferentes protocolos disponíveis na comunidade científica. O papel do bolsista envolvido é de adequar as antigas rotinas do software às novas necessidades da pesquisa, bem como criar novas rotinas acessórias e complementares ao projeto intitulado de Validação do DIPA (Digital Image-based Postural Assessment) como metodologia de avaliação postural, no plano sagital, e proposta de parâmetros de referência da postura ideal da coluna vertebral. Em um primeiro momento o desenvolvimento deste projeto dar-se-á com o software MATLAB da MathWorks. Este programa oferece uma linguagem de alto nível através de um ambiente interativo para computação numérica, visualização e programação. Uma vez que as rotinas para avaliação postural estejam funcionando nesta plataforma será então desenvolvido um software próprio para uma futura distribuição gratuita através da internet. A rotina que atualmente está sendo desenvolvida é baseada em um protocolo proposto por autores franceses, Charrière e Roy. Nesse protocolo, uma linha vertical deve passar através de um ponto base, localizado na pelve, especificamente sobre o processo espinhoso de S2. Demais pontos que correspondem a acidentes ósseos de outras vértebras também são marcados na imagem. O programa apresenta a distância, em centímetros, que esses pontos apresentam em relação à linha vertical que passa sobre S2, determinando os desvios posturais. Paralelamente a essa metodologia de Charrière e Roy, foi também calculado um polinômio de 3ª ordem com o intuito de traçar uma curva tangente à superfície da pele para uma posterior inferição dos ângulos de Cobb. Para tal, são calculados os ângulos entre as retas perpendiculares à tangente da curva em pontos específicos e que correspondam a corpos vertebrais pré-determinados utilizados na metodologia de Cobb. Acredita-se que com o laudo postural gerado pelo programa que este projeto esta desenvolvendo, será possível fazer um acompanhamento longitudinal do indivíduo, bem como comparar a sua evolução com o uso de diferentes protocolos, servindo assim, como um excelente instrumento para o desenvolvimento de novos métodos para a avaliação postural.
Desenvolvimento de uma interface gráfica para o estudo da mecânica de materiais compósitos
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Não há, atualmente, um software nacional no mercado capaz de calcular as propriedades necessárias requeridas para o desenvolvimento de peças fabricadas em materiais compósitos e os demais chegam a custar R$ 9.200,00 por licença acadêmica. Assim, o trabalho do projeto foi o de desenvolver uma versão preliminar de um software nacional, com módulos e funções similares aos softwares comerciais hoje disponíveis. Para aferir os resultados gerados, os valores calculados foram comparados com resultados experimentais e com resultados gerados nos softwares comerciais já disponíveis no laboratório. Primeiramente, a fim de identificar os modelos de micromecânica principais e mais utilizados atualmente, realizou-se uma vasta pesquisa bibliográfica. Os modelos encontrados foram separados em diferentes categorias com base no tipo de reforço. Essa abordagem foi muito importante para o desenvolvimento do projeto, pois forneceu uma boa base para a estrutura da aplicação. Na escolha da linguagem de programação, levamos em conta a necessidade da portabilidade do software. A fim de atender esse requisito, a linguagem de programação escolhida para o projeto foi a Python. Depois de três meses de desenvolvimento, a primeira versão beta do software foi apresentada no 20º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais (CBECIMAT), que aconteceu nos dias 4 a 8 de novembro de 2012. Após o evento, muitas mudanças ocorreram no sentido de tornar a utilização do software o mais simples possível. O produto final, o software MECH-Gcomp, atende a quase todas as especificações e objetivos listados na proposta do projeto e será uma ótima ferramenta para o ensino e estudo acadêmico de micromecânica de materiais compósitos.
Desenvolvimento de uma metodologia baseada na modificação superficial de filmes de polibutadieno por irradiação UV para melhorar a adesão do filme(sola) com o calçado
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O Laboratório de fotoquímica e superfícies LAFOS tem larga experiência em modificar superfícies de polímeros utilizando o tratamento com radiação UV assistido na presença de uma atmosfera reativa, e nos últimos três anos, conseguimos modificar superfícies de diversos polímeros naturais e sintéticos com alta eficiência e durabilidade, resultado que contrasta com outras técnicas. No final do ano passado a empresa Artecola Indústrias Químicas Ltda, visitou nosso laboratório de pesquisa no Instituto de Química (IQ) UFRGS, para propor uma consultoria. Os representantes da ARTECOLA relataram que a empresa conta com um sistema industrial para modificar a superfície de solas de calçado e que esta utiliza radiação UV na presença de ar como etapa prévia à colocação do adesivo. O interesse principal é substituir a sola atualmente utilizada na indústria, por um polímero à base de butadieno (nomeadas SBS-BR pela empresa fornecedora ARTECOLA.) por ser mais econômico e apresentar um melhor aspecto visual e ao tato. Os profissionais da ARTECOLA informaram que o problema talvez tivesse origem na metodologia empregada na sua área industrial de Campo Bom – RS, pois não conseguiam ligar eficientemente o SBS-BR à cola epóxi. Com intuito de iniciar as pesquisas para avaliar o problema, a empresa enviou material ao Laboratório LAFOS/UFRGS e foram realizados testes preliminares de aumento da hidrofilicidade do SBS-BR bem como um estudo preliminar de envelhecimento, sendo obtidos resultados positivos. Com base nos aspectos do trabalho, realizaram-se as primeiras experiências. Foram iniciadas medições de ângulo de contato com água e determinação de valores médios em alguns polímeros (PBU, PSU, etc.). Realizamos os primeiros ensaios de irradiação em diferentes tempos (0,15,30 e 60 minutos) com oxigênio e ácido acrílico como atmosferas reativas. O reator utilizado consiste em uma janela de quartzo posicionada em frente a uma lâmpada UV 250w .Os resultados mostraram um aumento na hidrofilicidade da superfície , evidenciado pela diminuição do ângulo de contato conforme os tempos de fotólise acima citados aumentavam. Durante aproximadamente um mês foram realizadas novas medições, que comprovaram a permanência da modificação na superfície. Logo após essas experiências, novas amostras de tamanho maior enviadas pela ARTECOLA (5x3)mm foram utilizadas como teste em um novo reator.As amostras foram fotolisadas por 15 e 60 minutos , com atmosfera reativa de oxigênio (fluxo ~ 10-20 ml/min), no reator SEUV (sistema de esterilização UV) equipado com 5 lâmpadas germicidas de 6 Watts. As amostras foram previamente limpas com tolueno conforme recomendação da empresa. Logo após as seções de tratamento foram realizadas medidas por ângulo de contato com água. Os resultados obtidos acima revelam que o reator proporciona uma fotólise praticamente homogênea e depois de vários testes como este, foi possível realizar a fotólise das amostras oficiais dadas pela empresa. As amostras oficiais foram fotolisadas com o reator SEUV nas mesmas condições anteriores, perpendicularmente à posição das lâmpadas durante diferentes tempos (0,15,30 e 60 minutos ). Logo após o tratamento, foi colocada a cola epóxi [(PVC 110 AFL(L16)] nas superfícies dos filmes modificados superficialmente; As amostras modificadas foram enviadas para a Empresa, onde foram realizados testes de adesão de acordo com os procedimentos em prática na empresa. Logo após a análise das amostras , os resultados foram encaminhados para o LAFOS/UFRGS , e De acordo com os testes realizados, a amostra irradiada durante 60 minutos apresentou resultado de colagem adequado(40,3 N/cm), demonstrando que com uma maior exposição do material à radiação UV com atmosfera reativa de oxigênio a superfície demonstrará uma hidrofilicidade maior, resultando em uma melhor adesão à sola do calçado.A fonte de irradiação utilizada nos testes no LAFOS é de baixa intensidade, portanto no uso de fontes com maior fluxo de fótons os tempos de irradiação serão reduzidos proporcionalmente à potência do sistema de iluminação.
Desenvolvimento de uma metodologia baseada na modificação superficial de filmes de polibutadieno por irradiação UV para aumentar a adesão do filme (sola) com o calçado
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O Laboratório de fotoquímica e superfícies LAFOS tem larga experiência em modificar superfícies de polímeros utilizando o tratamento com radiação UV assistido na presença de uma atmosfera reativa, e nos últimos três anos, conseguimos modificar superfícies de diversos polímeros naturais e sintéticos com alta eficiência e em muitos casos, as modificações realizadas permaneceram longos períodos de tempo, resultado que contrasta com outras técnicas. No final do ano de 2010 a empresa Artecola Indústrias Químicas Ltda, visitou nosso laboratório de pesquisa no Instituto de Química (IQ) UFRGS, para propor uma consultoria: Os representantes da ARTECOLA relataram que a empresa conta com um sistema industrial para modificar a superfície de solas de calçado e que esta utiliza radiação UV na presença de ar como etapa prévia à colocação do adesivo. O interesse principal, conforme a empresa explicou, é substituir a sola atualmente utilizada na indústria, por um polímero à base de butadieno (nomeadas SBS-BR pela empresa fornecedora ARTECOLA.) por ser mais econômico e apresentar um melhor aspecto visual e ao tato. Os profissionais da ARTECOLA informaram que o problema talvez tivesse origem na metodologia empregada na sua área industrial de Campo Bom – RS, pois não conseguiam ligar eficientemente o SBS-BR à cola epóxi. Com intuito de iniciar as pesquisas para avaliar o problema, a empresa enviou material ao Laboratório LAFOS/UFRGS e foram realizados testes preliminares de aumento da hidrofilicidade do SBS-BR bem como um estudo preliminar de envelhecimento, sendo obtidos resultados positivos. Com base nos aspectos do trabalho, realizaram-se as primeiras experiências. Foram iniciadas medições de ângulo de contato com água e determinação de valores médios em alguns polímeros (PBU, PSU, etc.). Realizamos os primeiros ensaios de irradiação em diferentes tempos (0,15,30 e 60 minutos) com oxigênio e ácido acrílico como atmosferas reativas. O reator utilizado consiste em uma janela de quartzo posicionada em frente a uma lâmpada UV 250w .Os resultados mostraram um aumento na hidrofilicidade da superfície , evidenciado pela diminuição do ângulo de contato conforme os tempos de fotólise acima citados aumentavam. Durante aproximadamente um mês foram realizadas novas medições , que comprovaram a permanência da modificação na superfície. Logo após essas experiências, novas amostras de maior tamanho enviadas pela ARTECOLA (5x3)mm foram utilizadas como teste em um novo reator construído especificamente para esse fim no LAFOS. As amostras foram fotolisadas durante 15 e 60 minutos, com atmosfera reativa de oxigênio (fluxo ~ 10-20 ml/min), no reator SEUV (sistema de esterilização UV) 5 lâmpadas germicidas de 6 Watts As amostras foram previamente limpas com tolueno conforme recomendação da empresa. Logo após as seções de tratamento foram realizadas medidas por ângulo de contato com água. Os resultados obtidos acima revelam que o reator proporciona uma fotólise praticamente homogênea e depois de vários testes como este, foi possível realizar a fotólise das amostras oficiais dadas pela empresa ARTECOLA. As amostras oficiais foram fotolisadas com o reator SEUV nas mesmas condições anteriores, perpendicularmente à posição das lâmpadas durante diferentes tempos (0,15,30 e 60 minutos). Logo após o tratamento , foi colocada a cola epóxi [(PVC 110 AFL(L16)] utilizada pela empresa ARTECOLA nas superfícies dos filmes modificados superficialmente; Finalmente as amostras modificadas foram enviadas para Empresa ARTECOLA onde foram realizados testes de adesão de acordo com os procedimentos em prática na empresa. Logo após a análise das amostras , os resultados foram encaminhados para o LAFOS/UFRGS , e De acordo com os testes realizados, a amostra irradiada durante 60 minutos apresentou resultado de colagem adequado(40,3 N/cm), demostrando que com uma maior exposição do material à radiação UV com atmosfera reativa de oxigênio a superfície demonstrará uma hidrofilicidade maior, resultando em uma melhor adesão à sola do calçado. A fonte de irradiação utilizada nos testes no LAFOS foi de baixa intensidade, portanto no uso de fontes com maior fluxo de fótons os tempos de irradiação serão reduzidos proporcionalmente à potencia do sistema de iluminação. Sendo assim, conclui-se que a metodologia aplicada obteve sucesso, provando ser um método eficaz em relação a adesão da sola de calçado com o polímero SBS/BR.
Desenvolvimento de uma metodologia para análise do efeito de "creep-groan" em pares tribológicos
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O ruído produzido em frenagens é um parâmetro cada vez mais importante no projeto e desenvolvimento de materiais de fricção veicular (pastilhas e lonas de freio). Caracterizado por ser de baixa frequência, o ruído de “creep-groan” apresenta significativa relevância para esse tipo de avaliação, ele é gerado pelo fenômeno de “stick-slip” que decorre do efeito de ‘cola-desliza’ presente no contato da pastilha contra o disco de freio. Porém, não existe atualmente uma metodologia consolidada, capaz de quantificar a suscetibilidade dos materiais de fricção ao efeito de “stick-slip” e, consequentemente, ao ruído “creep-groan”. Em busca de uma solução para esse desafio tecnológico, a fabricante de produtos de fricção FRAS-LE e o Laboratório de Tribologia da UFRGS (LATRIB) firmaram uma parceria, a qual visa estabelecer um procedimento efetivo para a realização de ensaios e para a caracterização dos diversos materiais de ficção avaliados. O equipamento utilizado (tribômetro) para a realização de testes experimentais é patenteado pelo LATRIB e caracteriza-se por possibilitar um ensaio em condições similares às encontradas em veículos. Através de um servomotor controlado por um inversor de frequência, o disco de freio, presente no tribômetro, tem sua rigidez torcional e sua rotação controladas, enquanto que variáveis como posição angular e temperatura são monitoradas. Na atuação, o material de fricção (corpo de prova) é pressionado contra o disco através de um atuador pneumático que permite o controle da força ao longo do tempo, variável monitorada através de uma célula de carga. Dessa forma, o fenômeno de “stick-slip” produzido gera uma variação de torque medida através de sensores instalados no eixo. O atrito desenvolvido durante o fenômeno é calculado através dos dados experimentais de força normal e torque que são gerados durante os ensaios. O processamento dos dados é feito através do software Matlab. As principais funcionalidades do programa de análise são: a definição dos pontos de “stick-slip” através do estudo da curva de posição angular do disco, fornecida pelo encoder; a apresentação gráfica de dados experimentais (força, torque, atrito, posição angular); e o tratamento estatístico dos dados obtidos nos ensaios laboratoriais. O procedimento de ensaio apresenta diferentes etapas visando reproduzir o histórico do filme tribológico gerado durante as frenagens em veículo e os principais resultados obtidos no processamento dos dados são: atritos estáticos e dinâmicos, energia armazenada durante o “stick” e potência liberada no “slip”. O projeto aproxima-se do seu escopo ao definir uma metodologia padrão para ensaios de ruídos do tipo “creep-groan”. Dessa forma é possível ordenar os materiais e, com isso, avaliar a influência das matérias primas e dos procedimentos adotados sobre o desempenho dos materiais de fricção avaliados.
Desenvolvimento de uma rotina matemática para predição da economia de corrida em humanos
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Este projeto objetivou a construção de rotinas matemáticas no software LabVIEW com base em equações preditivas de energia metabólica despendida durante a corrida. Essas equações foram formuladas para corrida de mamíferos quadrúpedes e já foram utilizadas em bípedes (Kram & Taylor, 1990; Roberts et al., 1998). O desenvolvimento da rotina é importante, pois facilita o cálculo e posterior visualização dos dados. Além disso, ela possibilita a inserção de novas variáveis fisiológicas e biomecânicas relacionadas à economia de corrida (ECO). Com isso, o principal objetivo é aplicá-la a humanos e verificar o comportamento do coeficiente de custo (constante existente na equação) além da força externa vertical, para verificar a possível utilização dessas equações em humanos.
Desenvolvimento de video como estratégia de comunicação no programa de cessação do tabagismo do LPNeC
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O Laboratório de Psicologia Experimental, Neurociências e Comportamento ofereceu apoio para servidores e acadêmicos da universidade que desejassem parar de fumar oferecendo grupos para cessação de tabagismo. Esta iniciativa aconteceu em parceria com o Programa Viva Mais, do Departamento de Atenção à Saúde (DAS) e no contexto da campanha UFRGS Livre da Fumaça do Tabaco. Uma das necessidades do programa era o desenvolvimento de material de apoio aos grupos, dentre eles videos. Por isso, foi elaborado em equipe um roteiro de um video de apoio para pessoas que marcaram uma data para parar de fumar. No roteiro são abordadas as etapas típicas do desenvolvimento da dependência de nicotina, da sua manutenção e dos prejuízos associados ao tabagismo. Este material terá várias aplicações, desde o uso pontual em grupos de cessação do tabagismo, modalidades de tratamento à distância (terapia pela internet, aplicativos), compartilhamento através de redes sociais e divulgação destes programas e do laboratório. Esta atividade integrou conceitos de divulgação científica, comunicação e psicologia na promoção de saúde.
DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA DO MANTO DE INTEMPERISMO UTILIZANDO SÍSMICA DE REFRAÇÃO RASA NA ÁREA DE SEIVAL - RS
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Este trabalho tem por objetivo principal avaliar a acuracidade do método de refração rasa na estimativa da espessura do manto de intemperismo na área de SeivalRS. O estudo foi conduzido em uma área de pesquisa de minério de carvão, onde o conhecimento das características e da espessura do solo impacta diretamente na avaliação dos custos de exploração e explotação. Para a aquisição de dados, usou-se um sismógrafo de 24 canais e geofones de refração de 10 Hz. A fonte sísmica utilizada foi uma marreta de 6 kg e a configuração de tiros/receptores foi determinada pelo método de tratamento de dados escolhido: Generalized Reciprocal Method (GRM), que se caracteriza por encontrar boas soluções mesmo em terrenos com refratores acidentados. Os perfis de velocidade, obtidos através do GRM, foram confrontados com as informações de 10 furos de sondagem existentes na área, permitindo uma avaliação da precisão do método nesta área. A sísmica de refração rasa é um método não invasivo, barato, de rápida aquisição e de baixíssimo impacto ambiental. A sua implementação, na indústria do carvão, permite otimizar os custos de exploração e explotação, quando bem executada e bem interpretada. Os resultados práticos mostraram que na maior parte dos pontos investigados a diferença entre a estimativa de espessura feita por sísmica e a verificada por sondagem foi inferior a 2 metros.
Determinação de Ni e V em Petróleo Bruto por Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O petróleo é composto essencialmente por uma mistura de hidrocarbonetos e compostos de nitrogênio, enxofre e oxigênio. Além de gerar combustíveis como gasolina, óleo diesel e querosene de aviação, o petróleo é também a base de diversos produtos industrializados, que vão da parafina à nafta petroquímica, tecidos e plásticos. São encontrados frequentemente no petróleo, ao nível de traços, alguns metais como: Al, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn, Na, Ni, Ti e V, onde entre esses, o Ni e V são os mais abundantes. A presença de metais em petróleo pode provocar desativação dos catalisadores no processo de refino, contaminação ambiental e redução da qualidade dos derivados produzidos. Por isso, o desenvolvimento de metodologias analíticas para determinação de metais em petróleo é de grande interesse. Dentre as técnicas analíticas para determinação de metais em petróleo, a espectrometria de absorção atômica (AAS) é amplamente empregada devido ao relativo baixo custo de operação e fácil manuseio. Entre os atomizadores utilizados nas técnicas de AAS, o forno de grafite (GF) merece destaque em razão da elevada sensibilidade e maior resistência à presença de carbono residual em soluções decompostas devido a sua remoção na etapa de pirólise. As análises de petróleo e derivados são, geralmente, um desafio analítico devido à complexidade dessas matrizes e requerem procedimentos apropriados na etapa de preparo e/ou introdução de acordo com a técnica analítica escolhida. Neste sentido, a aplicação da técnica GF AAS foi avaliada para a determinação de Ni e V, presentes em nível de traços, em petróleo bruto. Inicialmente, foram avaliadas as técnicas de decomposição por via úmida em sistema fechado com aquecimento convencional e radiação micro-ondas. Após a decomposição das amostras foi efetuado o ajuste do programa de aquecimento do GF AAS. Para avaliar a exatidão do procedimento proposto foi utilizado o material de referência certificado NIST 1634c (trace elements in fuel oil) e a comparação dos resultados obtidos empregando a técnica de ICP-MS. Cabe ressaltar que os resultados foram concordantes em um nível de confiança de 95%, sendo, portanto adequado para a determinação de Ni e V em petróleo.
Determinação do grau de infestação com mosca-do-chifre (Haematobia irritans) a partir de imagens térmicas
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Infestações com moscas-do-chifre (Haematobia irritans) podem levar a prejuízos econômicos consideráveis na pecuária de corte devido à perda de volume sanguíneo do hospedeiro e pelo desconforto provocado pela picada deste inseto. Métodos rápidos e precisos que determinam o grau de infestação por mosca-do-chifre são pouco estudados, sendo a contagem direta a técnica mais comumente empregada. As moscas são contadas somente em uma das laterais do animal e o número encontrado é multiplicado por dois para obter-se o valor total de ectoparasita. A termografia infravermelho (TI) é uma técnica que permite obter uma imagem termográfica que representa a temperatura do objeto fotografado. Como as moscas possuem temperatura diferente do pêlo do bovino, elas se destacam nas fotografias termográficas, aparecendo nas imagens com uma coloração distinta da superfície do animal. Este trabalho objetivou testar a contagem automática de moscas-do-chifre a partir de fotografias termográficas editadas em um software específico para o tratamento de imagens. Para isso foram fotografados 10 bovinos da raça Devon com o termógrafo FLIR ® T300. Estes bovinos estavam com uma infestação média de moscas do chifre, sendo 1 metro a distância escolhida como padrão entre o equipamento e os animais. As imagens obtidas foram analisadas no QuickReport ® , programa que utiliza o gradiente térmico para contrastar os ectoparasitas do pêlo do animal , e pelo programa ImageJ ®, que permite realizar a contagem automática dos pontos contrastados anteriormente. Realizou-se então o teste de correlação entre a contagem visual das moscas destacadas pelo programa QuickReport ® e a contagem automática pelo programa ImageJ ®.Como os insetos têm sua temperatura regulada pelo ambiente, às moscas apareceram nas fotografias com a temperatura inferior ao do pêlo do animal. Por meio do programa QuickReport ®, o pêlo do animal ficou com a coloração amarela e as moscas-do chifre como pontos pretos. As imagens foram então importadas para o programa ImageJ ® e por meio da função ‘cont’ foi possível contar estes pontos pretos que representavam as moscas-dochifre. Foi obtido no teste de correlação entre a contagem visual na foto e a contagem automática pelo programa ImageJ ® o valor de 0,82, o que representa uma alta precisão na contagem automática realizada pelo software. Por meio desta técnica foi possível quantificar a infestação de moscas do chifre de uma forma mais rápida e precisa do que as metodologias usuais, contando ainda com a possibilidade de arquivar estas informações para futuras recontagens.
Determinação do Tempo de Retardo da Ignição nos Motores Diesel
por
WAGNER SILVA WESSFLL
O óleo diesel é o principal combustível utilizado no Brasil, devido a grande utilização no transporte rodoviário. Esse combustível é derivado do petróleo e constituído basicamente por hidrocarbonetos. Além disso, é líquido e a sua queima ocorre quando obtemos uma alta taxa de compressão no interior da câmara de combustão nos motores de ciclo Diesel. Oferece mais segurança na prevenção de incêndios, entretanto, é o combustível mais poluente para o meio ambiente devido a sua composição. De modo a minimizar os efeitos nocivos desse combustível na natureza, é importante determinar o tempo de retardo - intervalo entre a injeção de combustível e o aumento da pressão na câmara de combustão- . Quanto menor é esse tempo, menor é a formação de contaminantes atmosféricos - material particulado (MP) e hidrocarbonetos não queimados (HC's) - e melhor a qualidade da combustão e a eficiência do ciclo térmico. Os ensaios foram realizados em um motor Diesel Toyama - 3,2 kW (80% da potência máxima), injeção mecânica de combustível, 3600 rpm -, além de outros instrumentos como: controladores e sensores de temperatura e de pressão, célula de carga com capacidade de 10kg para medida do consumo de combustível, filtro de microfibra de vidro com 47 mm de diâmetro para a coleta de MP e condensador para o recolhimento dos HC's. O tempo de retardo foi obtido de modo experimental através da utilização um sensor de pressão indutivo no sistema de injeção e no interior da câmara de combustão. Esse valor deverá ser correlacionado com o número de cetano (NC) - tendência de auto-ignição do combustível - dos combustíveis analisados. Combustíveis com alto número de cetano possuem um menor tempo de retardo, ou seja, inflamam rapidamente quando injetados na câmara de combustão e conseguem realizar a reação de combustão completa. Combustíveis com menor número de cetano possuem um elevado tempo de retardo. Essa queima tardia pode ocasionar o mau funcionamento do motor, como danos mecânicos e perda de potência, além do aumento de emissões de fumaça e material particulado. As análises foram realisadas usando os combustíveis S10, S500, M500 e S1800, os quais foram modificados com padrões secundários -U17 (NC baixo) e T23 (NC alto) -, para obtermos formulações parecidas, mas com NC distintos. Portanto, temos os seguintes combustíveis: S10, S10m, S500, S500m, M500, M500m, S1800 e S1800m, todos com número de cetanos conhecidos. Os combustíveis que possuem maior NC (S10, S1800, M500m e S500m) obtiveram um menor tempo de retardo, diferentemente do restante dos combustíveis (M500, S500, S10m, S1800m) que, por terem um menor número de cetanos, tiveram um maior tempo de retardo. O consumo específico foi pouco afetado pelas alterações no NC, entretanto a diferença de valores nas emissões de contaminantes foi notável: S1800m obteve diminuição de 40% em acumulo de MP e aumento de 20% de HC's em relação ao S1800; S10m diminuiu 20% emissão de MP e aumentou 10% emisão de HC's comparado ao S10; S500 e M500 tiveram um aumento de 50% nas emissões de MP e uma diminuição de 20% nas emissões de HC's comparados aos seus formulados, S500m e M500m.
Dia do Futebol Feminino 2015 (Porto Alegre, 2015)
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo com compilação de imagens de atividades desenvolvidas no Dia do Futebol Feminino que envolveu futebol, futsal, fetevôlei, futesabão e atividades culturais.
Diálogos de um ser a dois : uma perspectiva para dançar tango (Vídeo 1)
por
BEATRIZ HELENA PIRES DE SOUZA CESTARI
O tema dessa pesquisa surgiu de minha experiência nos ambientes de prática da dança de salão, no qual o conceito de condução se encontra instituído. Entretanto essa perspectiva carrega peculiaridades que descaracterizam aspectos das danças sociais. A partir desse contexto, tenho por objetivos refletir sobre a prática do tango sob uma perspectiva de diálogo entre os parceiros, buscando compreender quais as particularidades desse modo de dançar tango. Bem como aprofundar as relações entre a prática do Contato Improvisação (CI) e do tango, a fim de ancorar essa nova perspectiva de dançar, pois o CI contribuiria como um referencial de uma prática de dança a dois na qual não há condução e sim diálogo sendo assim os parceiros não exerceriam uma função apenas. A abordagem metodológica desse estudo parte do pressuposto da pesquisa em dança, buscando no conceito operacional de empatia cinestésica uma possibilidade de utilizar das minhas percepções durante o dançar como dados etnográficos. A coleta de informação foi realizada através de notas esparsas em um caderno de anotação durante e pós o período de ensaio com meu parceiro. Para tanto se sugere uma abordagem a partir do ponto de vista do diálogo, no qual os dois parceiros disponibilizam sua corporeidade para dividir com o outro algo que se tornará comum entre ambos, contribuindo para que se estabeleça uma dança aberta (improvisada), fazendo com que seus papeis sejam mais dinâmicos e favorecendo a experiência de um ser a dois (Merleau-Ponty, 1999).
Diálogos de um ser a dois : uma perspectiva para dançar tango (Vídeo 2)
por
BEATRIZ HELENA PIRES DE SOUZA CESTARI
O tema dessa pesquisa surgiu de minha experiência nos ambientes de prática da dança de salão, no qual o conceito de condução se encontra instituído. Entretanto essa perspectiva carrega peculiaridades que descaracterizam aspectos das danças sociais. A partir desse contexto, tenho por objetivos refletir sobre a prática do tango sob uma perspectiva de diálogo entre os parceiros, buscando compreender quais as particularidades desse modo de dançar tango. Bem como aprofundar as relações entre a prática do Contato Improvisação (CI) e do tango, a fim de ancorar essa nova perspectiva de dançar, pois o CI contribuiria como um referencial de uma prática de dança a dois na qual não há condução e sim diálogo sendo assim os parceiros não exerceriam uma função apenas. A abordagem metodológica desse estudo parte do pressuposto da pesquisa em dança, buscando no conceito operacional de empatia cinestésica uma possibilidade de utilizar das minhas percepções durante o dançar como dados etnográficos. A coleta de informação foi realizada através de notas esparsas em um caderno de anotação durante e pós o período de ensaio com meu parceiro. Para tanto se sugere uma abordagem a partir do ponto de vista do diálogo, no qual os dois parceiros disponibilizam sua corporeidade para dividir com o outro algo que se tornará comum entre ambos, contribuindo para que se estabeleça uma dança aberta (improvisada), fazendo com que seus papeis sejam mais dinâmicos e favorecendo a experiência de um ser a dois (Merleau-Ponty, 1999).
Diálogos de um ser a dois : uma perspectiva para dançar tango (Vídeo 3)
por
BEATRIZ HELENA PIRES DE SOUZA CESTARI
O tema dessa pesquisa surgiu de minha experiência nos ambientes de prática da dança de salão, no qual o conceito de condução se encontra instituído. Entretanto essa perspectiva carrega peculiaridades que descaracterizam aspectos das danças sociais. A partir desse contexto, tenho por objetivos refletir sobre a prática do tango sob uma perspectiva de diálogo entre os parceiros, buscando compreender quais as particularidades desse modo de dançar tango. Bem como aprofundar as relações entre a prática do Contato Improvisação (CI) e do tango, a fim de ancorar essa nova perspectiva de dançar, pois o CI contribuiria como um referencial de uma prática de dança a dois na qual não há condução e sim diálogo sendo assim os parceiros não exerceriam uma função apenas. A abordagem metodológica desse estudo parte do pressuposto da pesquisa em dança, buscando no conceito operacional de empatia cinestésica uma possibilidade de utilizar das minhas percepções durante o dançar como dados etnográficos. A coleta de informação foi realizada através de notas esparsas em um caderno de anotação durante e pós o período de ensaio com meu parceiro. Para tanto se sugere uma abordagem a partir do ponto de vista do diálogo, no qual os dois parceiros disponibilizam sua corporeidade para dividir com o outro algo que se tornará comum entre ambos, contribuindo para que se estabeleça uma dança aberta (improvisada), fazendo com que seus papeis sejam mais dinâmicos e favorecendo a experiência de um ser a dois (Merleau-Ponty, 1999).
Diálogos de um ser a dois : uma perspectiva para dançar tango (Vídeo 4)
por
BEATRIZ HELENA PIRES DE SOUZA CESTARI
O tema dessa pesquisa surgiu de minha experiência nos ambientes de prática da dança de salão, no qual o conceito de condução se encontra instituído. Entretanto essa perspectiva carrega peculiaridades que descaracterizam aspectos das danças sociais. A partir desse contexto, tenho por objetivos refletir sobre a prática do tango sob uma perspectiva de diálogo entre os parceiros, buscando compreender quais as particularidades desse modo de dançar tango. Bem como aprofundar as relações entre a prática do Contato Improvisação (CI) e do tango, a fim de ancorar essa nova perspectiva de dançar, pois o CI contribuiria como um referencial de uma prática de dança a dois na qual não há condução e sim diálogo sendo assim os parceiros não exerceriam uma função apenas. A abordagem metodológica desse estudo parte do pressuposto da pesquisa em dança, buscando no conceito operacional de empatia cinestésica uma possibilidade de utilizar das minhas percepções durante o dançar como dados etnográficos. A coleta de informação foi realizada através de notas esparsas em um caderno de anotação durante e pós o período de ensaio com meu parceiro. Para tanto se sugere uma abordagem a partir do ponto de vista do diálogo, no qual os dois parceiros disponibilizam sua corporeidade para dividir com o outro algo que se tornará comum entre ambos, contribuindo para que se estabeleça uma dança aberta (improvisada), fazendo com que seus papeis sejam mais dinâmicos e favorecendo a experiência de um ser a dois (Merleau-Ponty, 1999).
Dimensão Olímpica - Anti-doping
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com o professor Eduardo Henrique De Rose sobre o tema "Anti-doping". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Educação Olímpica
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com o professor Nelson Todt sobre o tema "Educação Olímpica". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Educação para o esporte
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com os professores Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira e Ricardo Demétrio de Souza Petersen sobre o tema "Educação para o esporte". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Educação/Treinamento de atletas
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com os professores Carlos Adelar Balbinotti e Alexandre Velly Nunes sobre o tema "Educação/Treinamento de atletas". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Filosofia do esporte
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com o professor Alberto Reppold Filho sobre o tema "Filosofia do esporte". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Gênero no esporte
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com a professora Silvana Vilodre Goellner sobre o tema "Gênero no esporte". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Gestão do esporte
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com o professora Rejane Penna Rodrigues sobre o tema "Gestão do esporte". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Heróis olímpicos brasileiros
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com a professora Kátia Rúbio sobre o tema "Heróis olímpicos brasileiros". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - História do esporte
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com o professor Christian Wacker e a professora Janice Mazzo sobre o tema "História do esporte". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Legados de megaeventos esportivos
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com o professor Lamartine Pereira da Costa sobre o tema "Legados de megaeventos esportivos". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Talentos no esporte
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com os professores Flávio Antônio de Souza Castro e Adroaldo Cezar Araújo Gaya sobre o tema "Talentos no esporte". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dimensão Olímpica - Tecnologia e biomecânica no esporte
por
JANDREY DE MELLO LOPES
Vídeo contendo uma entrevista com os professores Marco Vaz e Luiz Fernando Kruel sobre o tema "Tecnologia e biomecânica no esporte". Integra uma coleção que contempla 12 vídeos, todos relacionados ao Olimpismo e aos Jogos Olímpicos. A coleção Dimensão Olímpica foi produzida no ano de realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Dinâmica da correção da acidez do solo, níveis de biomassa aérea residual e produtividade de um sistema de integração lavoura-pecuária
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Os resultados aqui apresentados se referem a um protocolo experimental de longa duração, conduzido desde 2001, na Fazenda do Espinilho em São Miguel das Missões Estas avaliações buscam o entendimento das relações entre as emissões de metano por bovinos de corte em função do sistema de condução da pastagem, em sistema de integração lavoura-pecuária. O objetivo destes estudos são o de aumentar o conhecimento sobre estes sistemas na região subtropical Sul do Brasil e avaliar sua viabilidade como alternativa sustentável para o uso das terras, já que atualmente no período de inverno boa parte destas áreas são mantidas em pousio ou apenas com culturas de cobertura, não gerando renda aos produtores. O experimento é conduzido em uma área de 21,36 ha subdividida, com cercaelétrica em 12 unidades experimentais (parcelas). Os tratamentos visam avaliar quatro diferentes condições da pastagem de aveia+azevém pastejada por bovinos de corte no período de inverno, e duas áreas sem a presença de animais (sem pastejo). No verão, a área é conduzida em uma sucessão de soja (Glycine max. (L.) Merr) sob sistema de plantio direto (SPD) A pastagem é manejada de forma a manter as metas de altura da pastagem em 10, 20, 30 e 40 cm, ajustando quinzenalmente o número de animais nas áreas por meio da entrada ou retirada dos mesmos nas áreas experiementais. A metodologia utilizada para calcular as emissões de Gases de efeito estufa (GEE) é a desenvolvida pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A emissão total de metano pelos bovinos de corte foram, em média de 270, 130, 80 e 60 kg para os tratamentos de 10, 20, 30 e 40 cm de altura da pastagem respectivamente. Este efeito possivelmente deve-se à estrutura e qualidade do alimento oferecido aos animais, como resultado das diferentes estratégias de manejo do pasto e também ao número de animais por área: no tratamento de 10 cm (onde é mantido maior número de animais por área para manter o pasto baixo) foram encontrados os maiores valores de emissão. Em acréscimo, o valor nutritivo do pasto é reduzido quando compara-se com o pasto manejados nas alturas intermediárias (20 e 30 cm). Nestes tratamentos além de manter menor quantidade de animais por área, o alimento oferecido apresenta melhor valor nutritivo (e.g. maior quantidade de folhas, melhor digestibilidade, etc.), permitindo a obtenção melhores valores de desempenho animal individual bem como menores valores de emissão de CH4. Assim, nas alturas de pasto entre 20 e 30 cm, se obtém melhor estrutura do pasto, maior eficiência no aproveitamento, na conversão da forragem em proteína animal de alta qualidade, além menores taxas de emissão de metano por área.
Efeitos antiinflamatórios e antioxidantes do pêssego (Prunus persica (L.) Batsch) e dos seus produtos derivados em uma lesão geral aguda induzida por CCl4 em ratos Wistar
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Pêssegos são consumidos em todo o mundo e têm um alto teor de carotenóides e compostos fenólicos que podem exercer atividades biológicas. A Embrapa vem desenvolvendo variedades de pêssego na unidade Clima Temperado, no sul do Brasil, que possuam características atrativas do ponto de vista agronômico e comercial. Com o objetivo de agregar valor aos produtos finais da rota do pêssego – fruto in natura, conservas em calda e sucos, por exemplo, iniciamos uma parceria para realização de investigações de ações biológicas de produtos do pêssego da variedade Maciel, tais como o a casca, calda, polpa em calda e polpa in natura, de forma a determinar seu potencial como alimento funcional e/ou nutracêutico. Foram determinadas as concentrações de cinco diferentes carotenoides nos distintos produtos do pêssego, os quais são relacionados às ações benéficas no organismo. Foi realizado um estudo em modelo animal, onde o potencial anti-inflamatório desses produtos foi estudado em ratos Wistar que receberam uma dose oral diária de extratos liofilizados (200 e 400 mg /kg). A glicemia dos animais foi monitorada com glicosímetro, a fim de avaliar as alterações da glicose no sangue. Após 30 dias de tratamento, os animais receberam uma injeção intraperitoneal de tetracloreto de carbono (CCl4) para induzir uma resposta tóxica aguda ao fígado e outros órgãos, e uma análise de parâmetros de toxicidade e estresse oxidativo foi realizada no fígado, rins, cérebro e coração. Após quatro horas, os tecidos foram removidos para análise. Realizou-se uma análise histológica dos fígados, a fim de visualizar a morfologia tecidual (integridade das estruturas e necrose) dos mesmos. Nossos resultados mostram que CCl4 induziu uma lesão geral e aguda no fígado, rins, coração e cérebro. Os produtos derivados do pêssego como a casca, pêssego in natura e pêssego em calda foram capazes de regular negativamente o aumento dos parâmetros pró-inflamatórias induzidas por CCl4 em todos os tecidos analisados. A participação da bolsista neste projeto foi integral, desde a manipulação dos animais, tratamento dos mesmos com os extratos de pêssego, retirada dos tecidos e realização das técnicas de ELISA e western blotting para análise das respostas anti-inflamatórias.
EFEITOS DE DIFERENTES UMIDADES DE COLHEITA, MÉTODOS DE SECAGEM, TEMPO E TIPO DE ARMAZENAMENTO SOBRE A QUALIDADE FÍSICO-QUIMICA, TECNOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DE GRÃOS DE SOJA
por
WAGNER SILVA WESSFLL
A soja é a principal cultura de grãos produzida no Brasil, com uma produção de aproximadamente 82 milhões de toneladas na safra 2012/2013 e com uma estimativa de 85 milhões de toneladas na safra 2013/2014, um crescimento de 3,65%, em relação à safra anterior. A secagem estacionária de grãos, a qual foi utilizada, é realizada em silos de concreto armado, com a utilização de ventiladores, o qual faz a passagem forçada de ar, em fluxo axial ou radial, através de uma massa de grãos que permanece estática dentro do silo. Estes silos são também utilizados para o armazenamento da produção. Este método é o único, entre os tecnificados, que se pode utilizar ar natural sem aquecimento. É de extrema importância à qualidade dos grãos, tanto para a comercialização no mercado interno quanto para a exportação e dentre os processos de pós-colheita, a secagem é um fator fundamental para a manutenção da qualidade dos grãos durante a armazenagem. Na secagem com ar natural sem aquecimento, permite-se obter produtos com ótimas características, contribuindo também para a manutenção das qualidades originais dos grãos. Sendo assim, a secagem dos grãos de forma artificial, para a cultura da soja que normalmente é colhida praticamente seca do campo, é de grande interesse, para se evitar a perda do produto por condições climáticas indesejadas e/ou ataque de roedores, insetos, pássaros e micro-organismos. O objetivo do trabalho foi avaliar as qualidades físico-químicas de grãos de soja, buscando-se reduzir tanto as perdas quantitativas quanto as qualitativas, onde os mesmos foram submetidos à secagem estacionária com ar natural sem aquecimento e armazenados por nove meses. Com isso, a intenção é criar nova(s) tecnologia(s) que possam ser utilizadas tanto para a secagem quanto para a armazenagem de grãos de soja pelos produtores do país. Os grãos utilizados no experimento são originários de lavouras da Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, colhidos com umidades de 20; 17; 14 e 12% e secos até teor de água de aproximadamente 12% de base úmida, exceto a umidade de 12% onde os grãos foram armazenados diretamente. Os resultados deste trabalho estão sendo avaliados para futuras publicações.
Efeitos sinérgicos entre combinações de produtos para o controle de plantas daninhas
por
WAGNER SILVA WESSFLL
A associação de determinados produtos tem diversos efeitos sobre o controle de plantas daninhas. Quando a associação de dois ou mais produtos causa um maior controle de plantas daninhas em relação à soma de seus efeitos individuais o efeito é sinérgico. O efeito antagônico ocorre quando essa associação tem um menor controle que a soma dos seus efeitos individuais. Quando as associações de produtos tem o mesmo efeito que a soma de seus efeitos individuais o efeito é aditivo. A ocorrência destes resultados depende das características dos produtos e do efeito fisiológico no organismo alvo. A identificação de combinações sinérgicas pode resultar no desenvolvimento de produtos inovadores que resultem no aumento do controle de plantas daninhas e na diminuição das doses dos produtos utilizados. O objetivo do presente trabalho foi buscar associações sinérgicas entre as combinações de produtos X com compostos Y como forma de aumento do controle de plantas daninhas. Foram realizados 12 experimentos em casa de vegetação na Faculdade de Agronomia da UFRGS. As unidades experimentais constaram de vasos plásticos furados na extremidade inferior com capacidade para 250 ml, contendo solo coletado de áreas agrícolas da EEA/UFRGS. Os vasos foram mantidos em bandejas plásticas. A adubação foi de 500 kg ha-1 de N-P-K na fórmula 5-20-20, aplicada ao solo anterior à semeadura. A aplicação dos produtos foi realizada em câmera de aplicação, com volume de calda de 200 L ha-1 quando as plantas estavam no estádio V4, V6 e V8. Durante a aplicação, a umidade relativa média e a temperatura foram monitoras de forma que a aplicação não ocorresse em condições de URA menor que 70 % e temperatura menor que 20 °C ou maior que 30 °C. Os experimentos constaram da avaliação de diversos produtos, em combinações de diferentes doses, formas de aplicação e estádio de desenvolvimento das plantas. A variável avaliada foi o controle visual em vários períodos após a aplicação dos tratamentos numa escala de 0% a 100%, onde zero representa nenhum controle e 100 representa controle total das plantas. O produto X1 isolado apresentou 60% de controle e o composto Y1 isolado não apresentou efeito algum sobre a planta alvo Entretanto, a associação de X1 + Y1 resultou em 100 % de controle, mostrando-se assim um resultado sinérgico. O produto X2 apresenta amplo espectro de controle, porem apresenta limitações para o controle de monocotiledôneas. O produto X3 isolado apresentou 40% de controle das plantas e o composto Y2 não apresentou efeito algum. No entanto, a associação dos produtos X2 e X3 com o composto Y2 aumentou o controle desta espécie caracterizando-se como uma associação sinérgica. O produto X4, assim como o composto Y1 não apresenta efeito algum quando aplicado na planta alvo, porem a associação destes resultou em controle de aproximadamente 50 % evidenciando o efeito sinérgico da associação. Os resultados obtidos indicam a ocorrência de combinações sinérgicas com potencial para o desenvolvimento de produtos inovadores para o controle de plantas daninhas com benefícios como a aumento de espectro de controle, ampliação de tamanho de plantas controladas, redução de doses, redução de custos e possibilidade de controle de plantas daninhas resistentes aos herbicidas.
Elaboração de iogurte probiótico a base de leite orgânico
por
WAGNER SILVA WESSFLL
A preocupação crescente com a saúde tem levado as pessoas a buscarem alimentos mais saudáveis e livres de substâncias prejudiciais. Nesse contexto, os alimentos orgânicos têm se destacado por serem produtos em que sua produção se preocupa com o consumidor em termos de saúde e com a preservação do meio ambiente. São produtos elaborados sem agrotóxicos e outras substâncias sintéticas que possam causar danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Além disso, a produção orgânica favorece a agricultura e a mão de obra familiar, principalmente por tratar-se de uma produção em pequenos volumes, sendo geralmente suficiente o número de pessoas na família para gerar os produtos finais em pequena escala. O objetivo do presente trabalho foi elaborar iogurtes com leite convencional e orgânico pasteurizados, acrescentando diferentes concentrações de culturas probióticas (0,5%, 1,0%, 1,5%) e acompanhar a curva de fermentação (pH e percentual de acidez), assim como verificar a viabilidade das culturas lácticas e a acidez ao longo do armazenamento (28 dias). Os iogurtes foram elaborados com a seguinte matéria prima: 500 ml de leite, 60g de açúcar e 200mg de fermento (Biorich®), que contém Streptococcus thermophilus, Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium BB-12®. Para o iogurte convencional foi utilizado açúcar refinado e leite pasteurizado convencionais, enquanto que para o iogurte orgânico foi utilizado açúcar orgânico demerara e leite orgânico. Após a adição dos ingredientes e o tratamento térmico, as formulações foram incubadas em banho maria a 42°C por 1 hora, e em seguida foram feitas medições de pH e percentual de acidez a cada 30 minutos, até que os valores chegassem a aproximadamente 4,7 e 0,4 respectivamente. Nos dias subseqüentes ao preparo (1°, 7°, 14°, 21°, 28°) foram realizadas medições de pH e percentual de acidez. As análises microbiológicas foram realizadas no mesmo intervalo indicado acima, utilizando-se ágar M17 adicionado de lactose, em superfície, incubadas em jarra de anaerobiose a 37°C por 72 horas para verificação da viabilidade das culturas lácticas até o final do período de armazenamento de 28 dias. Nas análises de pH e percentual de acidez do iogurte convencional, a média foi de 5,0 e 0,41 respectivamente, ao final de 4h48min (±0,2) de fermentação. Ao longo dos 28 dias de armazenamento, nas três amostras analisadas de iogurte convencional, a média de pH foi de 4,3 (±0,12) e de percentual de acidez foi de 0,63 (±0,06). Até o presente momento elaborou-se uma amostra de iogurte orgânico, que apresentou pH de 4,9 e 0,41 de percentual de acidez ao final de 4h30min de incubação. Após 28 dias de armazenamento, o percentual de acidez atingiu 0,73 e pH 4,3. Nas análises microbiológicas, a média da contagem de bactérias lácticas viáveis no iogurte convencional foi de 5,9x108 UFC/mL no primeiro dia de armazenamento e 2,7x108 UFC/mL aos 28 dias. Já no iogurte orgânico as contagens foram de 1,4x109 UFC/mL e 7,0x107 UFC/mL no dia 1 e 28 de armazenamento. Esses resultados estão superiores aos exigidos pela legislação, que descreve um mínimo de 106 UFC/mL, quando há presença de bifidobactérias na cultura. De acordo com os resultados preliminares descritos, foi possível observar que o iogurte convencional e o orgânico não apresentaram diferenças quanto aos parâmetros analisados. Com isso conclui-se que é viável a utilização de leite orgânico pasteurizado para a elaboração de iogurte probiótico na concentração de 1,0%. Está sendo dada continuidade ao trabalho, onde diferentes percentuais de fermento serão testados e avaliados com respeito à utilização dos diferentes leites. Pretende-se analisar as amostras sensorialmente para fins de comparação, preferência do consumidor e intenção de compra.
ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES HÍBRIDOS SOBRE O AÇO GALVANIZADO: EFEITO DO TEMPO DE IMERSÃO EM SOLUÇÃO
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Camadas de cromato apresentam excelente desempenho frente aos processos corrosivos para uma série de materiais metálicos. Porém, o processo de obtenção desses filmes estão sendo abandonados devido à utilização do cromo hexavalente que é altamente tóxico e carcinogênico. Uma alternativa ambientalmente correta é a utilização de camadas híbridas orgânica-inorgânicas. No presente trabalho, o aço galvanizado foi revestido com um filme híbrido obtido a partir de um sol constituído pelos precursores alcóxidos 3- (trimetoxisililpropil)metacrilato (TMSPMA) e Tetraetoxisilano (TEOS) com adição de cério. Empregou-se o processo de dip-coating com velocidade de retirada de 20 cm.min-1 e diferentes tempos de imersão (2, 10 e 15 minutos) foram empregados. A morfologia dos filmes foi caracterizada por MEV. O comportamento eletroquímico dos revestimentos obtidos foi estudado por monitoramento do potencial de circuito aberto, por polarização potenciodinâmica e por impedância eletroquímica. Além disso, o caráter hidrofóbico dos filmes também foi avaliado. Os resultados evidenciaram o efeito do tempo de permanência na solução sobre a uniformidade do filme e conseqüentemente sobre a resistência à corrosão do filme híbrido elaborado. Roteiro de apresentação em mídia: Faremos um vídeo com os aspectos mais importantes desde a preparação de superfície para a obtenção do filme híbrido até a caracterização eletroquímica dos mesmos. Para uma boa aderência do filme híbrido é necessário que haja a preparação da superfície de forma adequada e compatível com o substrato a ser utilizado. Nesse trabalho as amostras de aço galvanizado foram submetidas a um processo de limpeza empregando um desengraxante neutro. A solução empregada para a obtenção do filme híbrido é preparada 24h antes da aplicação, esse foi o tempo empregada para a hidrólise. Após a hidrólise foi realizada a aplicação do filme sobre aço galvanizado pelo processo de dipcoating com velocidade de retirada de 20 cm/min, controlando-se o tempo de imersão em 2, 10 e 15 minutos. O filme obtido foi curado pelo processo de cura térmica à temperatura de 60ºC por 20 minutos. Os filmes obtidos foram caracterizados quanto ao caráter hidrofóbico, morfologia, espessura da camada e comportamento eletroquímico. Todas essas técnicas de caracterização empregadas permitem verificar a resistência à corrosão do filme hibrido elaborado. No vídeo serão mostrados todos os aparelhos utilizados para preparação e caracterização dos filmes híbridos. Além disso, serão apresentados gráficos e imagens com os resultados obtidos.
Elaboração e caracterização de revestimentos híbridos aplicados sobre folhas de flandres
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Folha de flandres é o material mais utilizado na fabricação de embalagens metálicas. Atualmente as embalagens utilizam os tratamentos superficiais baseadas no uso de cromatos, pois estes propiciam aos metais uma excelente resistência à corrosão. A cromatização ou camada de conversão de cromo também têm a vantagem de propiciar a adesão entre o metal e a camada de pintura e, além disso, esses tratamentos são fáceis de aplicar e economicamente viáveis. Porém estes processos, mesmo sendo funcionais, produzem resíduos tóxicos e carcinogênicos ao meio ambiente. O objetivo do presente trabalho é revestir folhas de flandres com um filme híbrido obtido a partir de um sol constituído pelos precursores alcoóxidos: 3-(trimetoxisililpropil)metacrilato (TMSM), poli(metacrilato de metila) PMMA e com e sem adição de tetraetoxisilano (TEOS). Os filmes foram obtidos por dip-coating e curados por 3 horas em uma temperatura de 160 °C. Avaliou-se a hidrofobicidade dos filmes a partir de medidas de ângulo de contato. O comportamento morfológico foi avaliado por MEV e por perfilometria. Os revestimentos obtidos foram caracterizados quanto ao comportamento eletroquímico a partir de monitoramento do potencial de circuito aberto, polarização potenciodinâmica e por ensaios de impedância eletroquímica. Os resultados obtidos mostraram que os filmes híbridos siloxano-PMMA obtidos com adição de TEOS apresentaram maior espessura de camada, comparativamente aqueles obtidos sem adição de TEOS. Entretanto, o sistema T4FN01 (com adição de TEOS) apresentou um filme com cobertura heterogênea com a presença de descontinuidades o que comprometeu a resistência à corrosão desse sistema comparativamente ao sistema T0FN01 (sem adição de TEOS).
Eletrossíntese de polímeros para recebimento de pintura
por
WAGNER SILVA WESSFLL
Para receber uma pintura protetiva, as superfícies metálicas devem antes receber uma preparação de superfície, normalmente composta por desengraxe, decapagem e fosfatização/cromatização. O objetivo deste trabalho é tentar desenvolver um revestimento polimérico como alternativa à fosfatização/cromatização, já que esta técnica tem como consequência um significativo impacto ambiental. Obtenção dos filmes Os polímeros utilizados foram o Poli(5-amino-1-naftol) (PAN) e a Polianilina (PAni) e foram obtidos diretamente sobre superfícies de aço SAE 1006 por eletrossíntese por voltametria cíclica e potencial constante em meio básico (pH=9,0), em uma solução hidroalcoólica de KNO3 0,1M e 0,05% (massa/volume) de 5-amino-1- naftol ou 0,1% (volume/volume) de anilina em uma célula de três eletrodos com auxílio de Potenciostato Autolab PGSTAT 302. Caracterização e avaliação dos polímeros Para a caracterização dos polímeros foram usadas as técnicas de espectroscopia de infravermelho (IR), que permite a determinação da composição química e estrutural, microscopia eletrônica de varredura (MEV), que permite a avaliação morfológica dos filmes obtidos e a espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), que possibilita uma avaliação do poder protetor dos filmes obtidos, comparativamente a outras estratégias. Além disso, foram feitos ensaios de corrosão acelerada em névoa salina, ensaios estes que permitem avaliar o grau de enferrujamento nas amostras de aço e avaliar a proteção oferecida pelos filmes obtidos em um meio altamente corrosivo. Todos os filmes obtidos formaram-se homogeneamente sobre a superfície do aço. A PAni formou um filme de maior espessura e mais escuro em relação ao PAN. Os polímeros obtidos por potencial constante têm uma espessura maior em relação aos obtidos por voltametria cíclica. Ensaios de Impedância Eletroquímica A impedância é a capacidade de um circuito ou material em resistir à passagem de corrente elétrica, com dependência da frequência. Os ensaios de impedância foram feitos em solução de NaCl (3% massa/volume), um meio considerado “agressivo” a metais. Neste ensaio, usa-se como eletrodo de referência prata/cloreto de prata Ag/AgCl e como contra-eletrodo um fio de platina. Como eletrodo de trabalho usou-se o aço já revestido com primer (PAN ou PAni), o aço sem nenhum revestimento (somente desengraxado), e o aço fosfatizado, com o objetivo de comparar o revestimento polimérico com uma peça fosfatizada e com a “branca”(sem nenhum revestimento). Ensaios de polarização Ao obter-se o filme de PAN ou de PAni sobre o aço SAE 1006, acaba-se passivando o metal, ou seja, o seu potencial de atividade desloca-se para um potencial mais nobre ou mais catódico, melhorando ainda mais sua proteção contra corrosão. O objetivo do ensaio de polarização é a determinação do potencial de corrosão do revestimento. Roteiro do vídeo O vídeo irá ressaltar os pontos mais importantes do trabalho, exemplificando através de gráficos e imagens cada etapa do trabalho. Também será mostrado o ensaio de formação do filme por voltametria cíclica com a PAni, apresentando como ocorre a formação do polímero sobre o aço.
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